Ciúme Obsessivo – a arte de imaginar coisas que não existem





Há quem diga que ciúme é bom para a relação. Seja ela da natureza que for. Tenho para mim que não sou uma pessoa ciumenta, mas tenho amigas que me dizem o contrário.

Acredito que se identificássemos o instante do primeiro sentimento de ciúme e o controlássemos ali, enquanto ainda é pequenininho, a vida seria bem mais fácil. Sendo assim, pergunto: É possível perceber aquele momento inicial do ciúme? Aquele segundo onde tudo começa a acontecer? Onde as coisas saem do controle e, da normalidade, você pula diretamente para o estado pleno de insanidade e obsessão*?

(*) impertinência excessiva; preocupação constante; perseguição insistente; ideia fixa

Quando essa sensação/pensamento de obsessão toma conta da gente tudo parece conspirar contra a paz interior. Se você liga e a pessoa não atende, certamente é porque ela não quer falar com você e não porque está no banheiro, em uma reunião ou tomando banho. Se a ligação foi corrida é porque ela já não lhe ama mais como antes e não porque ela está com pressa, cansada ou ocupada. Se ela não liga, então, é a morte.

No final, esses pensamentos/sentimentos se tornam tão freqüentes que nossa mente passa a reconhecê-los como verdade. E essa verdade destrói nosso coração quando, na verdade mesmo (aquela verdadeira), não está acontecendo nada. Nós é que estamos sozinhos vivendo no pesadelo do todo mundo é mais interessante, todo mundo é mais bonito, todo mundo é mais alguma coisa que eu não sou. E, por isso, somos passíveis de sermos abandonados a qualquer momento.

Pensando melhor, é possível evitar o ciúme?

fonte:[http://ironizando.wordpress.com/2008/10/14/ciume-obsessivo-a-arte-de-imaginar-coisas-que-nao-existem/]

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