Devagarinho, a gente começa a sentir que algo precisa ser feito. Embora ainda não faça. Por medo da mudança, quando não dá mais para carregar tanto peso, a gente aprende a empurrá-lo, desaprendendo um pouco mais o prazer. Quase nem consegue respirar de tanto esforço, mas aguenta ou pelo menos faz de conta, algumas vezes até com estranho orgulho. Até que chega a hora em que a resistência é vencida. A gente aceita encarar o casulo.A gente deixa a natureza tecer outra história. A gente quer tecer junto. A gente permite que a borboleta aconteça.
Ana Jácomo
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Meu mundo se resume a palavras que me perfuram,
a canções que me comovem,
a paixões que já nem lembro,
a perguntas sem respostas,
a respostas que não me servem,
à constante perseguição do que ainda não sei (...)
Não me enxergo, mas me sinto...
Martha Medeiros
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Nunca consegui enumerar todas
as coisas que eu gostava e as que você me fazia sentir.
Primeiro, porque eram muitas.
Segundo, porque algumas não tinham nome.(...)
Mas que direito tinha eu de amarrar tuas mãos com a minhas?
Não precisavas ter medo,tu não tinhas que arranjar uma forma de fazer tudo acontecer, tua única obrigação era me fazer sonhar.
Cáh Morandi
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...Que coisa está me acontecendo não sei dizer.
Já me perdi em tantos pensamentos
que se afinal eu pudesse fazer uma confissão que salvasse tudo,
não saberia fazer.
Era preciso que alguém desse as primeiras palavras ou todas por mim.
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Se perguntarem por mim algum dia
Falarão com pesar de minha vida
Dirão que foi sonhadora mulher
E que fechou seus olhos na primavera
Aquela que pintou um arco-íris na terra
Menina sem métrica, de pouca rima,
Que por amor viveu morrendo
E ao morrer deixou o coração batendo
Nas canetas que escrevia
Havia sonhos misturados a tinta não gasta
Tinha um riso discreto, o medo por perto,
E assim atravessou cada estação
Foi feita de uma falta,
De um beijo não dado,
De um abraço recusado,
De utopia, de não-matéria...
Dirão isso se perguntarem algum dia
De uma mulher que sonhou tão alto,
Que nunca caminhou com os pés no chão.
Cáh Morandi
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Já comprei até buquê de flores,
E uma roupa nova pra te ver.
Rosas lindas de todas as cores,
Especialmente dedicadas a você.
Solange Almeida
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Meus pensamentos
cruzam os teus
como aviões no ar
da janela
os corações acenam
sem saber se vão voltar.
Alice Ruiz
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Pode parecer promessa
mas eu sinto que você é a pessoa
Mais parecida comigo que eu conheço
Só que do lado do avesso
Pode ser que seja engano, bobagem ou ilusão
De ter você na minha
Mas acho que com você eu me esqueço
E em seguida eu aconteço
Por isso eu deixo aqui meu endereço
Se você me procurar eu apareço
Se você me encontrar
Te reconheço.
Alice Ruiz
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(...) Hoje me faltou inspiração...
Só versos sem rumo, sem rima, sem noção,
que morrem antes de se tornarem poesia,
por falta de fantasia, por falta de coração.
Carmen Lúcia
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Quem quiser se aproximar, que se aproxime, mas não venha para desrespeitar o Amor que me faz amar.
Padre Fábio de Melo
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Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Padre Fábio de Melo
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Você pensa que não vai esquecer... E esquece!
Você pensa que essa dor não vai passar... Mas passa!
Você pensa que tudo é eterno... Mas não é..
Padre Fábio de Melo
*Esquece, passa, não é eterno....Mas deixa marcas profundas!
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Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós,será plantação que poderá ser vista de longe...
Padre Fábio de Melo
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Por que nós estamos tão sequestrados por essa ideia de que a gente só tem que prestar atenção no que perdemos? Quem presta atenção demais naquilo que perdeu, corre o risco de não ver o que está ganhando hoje!
Padre Fábio de Melo
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A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes...
Padre Fábio de Melo
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Eu não sei se tem alguma coisa que alivia a gente
mais do que quando chega alguém perto de nós naqueles
momentos difíceis. Pega nossa mão e diz: “Eu estou aqui!”
Padre Fábio de Melo
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Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.
Padre Fábio de Melo
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Eu procuro por mim,tal qual o artesão procura sua arte escondida nos excessos da matéria bruta de seu mármore.
Padre Fábio de Melo
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Às vezes o mais difícil da vida é isso: não é dar o que a gente tem, é dar o que a gente é!
Padre Fábio de Melo
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Amar é o mesmo que exercitar-nos na simplicidade. O amor não complica, porque seu único desejo é resolver.
Padre Fábio de Melo
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Descobri que te amo demais, descobri em você minha paz, descobri sem querer a vida. Verdade! - Zeca Pagodinho
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“e até o tempo passa arrastado, só pra eu ficar do teu lado”
(em “Preciso dizer que te amo”, de Cazuza e Bebel Gilberto )
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“eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida”
(em “Todo amor que houver nessa vida”, de Cazuza)
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“e a tristeza tem sempre uma esperança de um dia não ser mais triste não”
(em Samba da Benção, de Vinícius e Baden Powell)
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“das lembranças que eu trago na vida você é a saudade que eu gosto de ter”
(em Outra Vez, de Isolda, mais conhecida pela interpretação do Roberto Carlos)
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Fique mais que eu gostei de ter você. Não vou mais querer ninguém agora que sei quem me faz bem! - Vanessa da Mata
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Ninguém me ama Ninguém me quer
Eu busco e busco mais ainda não acho ninguém pra mim será que um dia acharei o companheiro da minha vida? Assista eu e a Cris falando sobre a razão porque muitos não acham sua outra metade e o que eles podem fazer pra mudar essa situação.
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Você está em condições de estar num relacionamento?
Você só pode ter um relacionamento feliz quando você está feliz em si mesmo. Indivíduos com problemas não fazem relacionamentos felizes. Você está realmente pronto para um relacionamento? Você precisa consertar sua vida antes de tentar ter sucesso com outra pessoa?
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Como saber se é a pessoa certa para mim?
Saber escolher é o primeiro passo para encontrar a pessoa certa pra você. Assista essa nova série onde a Cris e eu falamos sobre como os solteiros podem evitar a dor de ter escolhido a pessoa errada.
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A Pessoa Certa Destinada a Nós
Muitas vezes agente idealiza por demais pessoas certas para nós e muitas vezes ela pode estar bem proximas e não nos damos conta pq não temos sensibilidade para tanto.
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Tem Calma
Música : Tem Calma
Tem calma contigo mesmo e olha aonde vais
Espera um minuto, pensa no que farás
No meio da tormenta é duro navegar
E uma escolha incerta pode caro custar
Nem todo mau momento te faz fracassar
E em caminhos de pedras haverás de passar
Pois nem tudo na vida é como a gente quer
Mesmo sem sombras na terra o sol brilha no céu
10 conselhos para quem deseja arrumar alguém - Padre Chrystian
O fantástico da rede globo de 25/03/2012 trouxe a reportagem de um padre que dá conselhos amorosos, é ele, o padre chrystian.
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7 sinais que o namoro não vai dar certo
Parte da pregação "Relacionamento Amoroso: Como começar" do Pe. Chrystian Shankar na Missa da Família do dia 18/01/12.
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Que Fazer com o Sentimento de Culpa?
De todos os conflitos emocionais que atribulam o coração, um dos mais generalizados e mais difíceis de superar é o sentimento de culpa. Este nasce da consciência e convicção que tem o homem de sua própria pecaminosidade.
O sentimento de culpa é uma convicção natural que surge como consequência de nossas próprias faltas. É uma consequência do pecado; desse mesmo pecado que nos separa de Deus, nos entristece, e é capaz de conduzir-nos ao desespero e à ruína, se não for aplicado o grande remédio. Por outro lado, há uma forma – e uma só – de terminar com o sentimento de culpa: é a que veremos a seguir neste estudo.
O rei Davi depois de haver caído numa grave falta moral, expressou a angústia e abatimento que o dominavam, nestas significativas palavras: “Envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a Tua mão pesava dia e noite sobre mim; e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Salmo 32:3-4). E logo acrescentou, numa sentida oração que dirigiu a Deus: “Não me repulses da Tua presença, nem me retires o Teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da Tua salvação” (Salmo 51:11-12).
Por que perdera a alegria? Por que estava angustiado? Era o pecado que o desesperava. Era o sentimento de culpa, consequente da violação da lei de Deus, que o submergia nessa profunda tristeza. E rogava ao Senhor que não o privasse de Sua presença e que, graças ao maravilhoso remédio provido por Seu amor, lhe devolvesse a alegria dasalvação que dele fugira.
A condição de Davi é típica da experiência de milhares de homens e mulheres que em nossos dias vivem perplexos, oprimidos por um tremendo drama interior, angustiados por um problema para o qual não encontram solução satisfatória.
Que fazer, pois, com o sentimento de culpa?
A única esperança de reconquistar a paz e a felicidade é o retorno da alma a Deus, fonte única e suprema de toda felicidade. Porém, como o pecado abriu um abismo entre nós e nosso Criador, Cristo, com Sua vida de perfeita justiça e Sua morte expiatória, estendeu a ponte que nos permite o acesso a nosso Pai celestial.
Por meio de Jesus, e mercê de nossa fé nEle, conseguimos a reconciliação com Deus. Aceitando-O como nosso Salvador pessoal, como nosso Substituto que paga o preço de nossa redenção, e voltando-nos para Ele, entregando-Lhe nossa vida, recebemos como dom gratuito, outorgado pela graça do Senhor, a justificação.
Desejamos investigar agora na Palavra de Deus como se processa nosso encontro com Cristo; o que significa recorrer a Ele; o que nos induz a nEle depositar nossa fé.
Porque a fé é um princípio ativo que se traduz em ação. E nossa fé em Jesus, nossa aceitação do Seu sacrifício, nos leva a dar dois passos, que especificamente, tornam possível nossa justificação, eliminam o sentimento de culpa, e nos convertem em beneficiários do perdão de Deus e da paz que só Ele nos pode dar. Referimo-nos ao arrependimento e confissão.
O Arrependimento
O arrependimento é uma atitude da mente, um estado da alma, que constitui a primeira condição indispensável para que Cristo aplique em nossa vida Sua virtude curadora.
Quando São João Batista pregava a mensagem de reforma às margens do rio Jordão dizia: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus” (Mateus 3:2).
Na memorável ocasião em que São Pedro pregou de Cristo a uma vasta multidão, o dia de Pentecostes, os circunstantes, tomados de uma profunda convicção de sua pecaminosidade, exclamaram suplicantes: “Que faremos, irmãos?” O apóstolo respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão de vossos pecados” (Atos 2:37-38).
Mais tarde, falando em Jerusalém, deu a mesma instrução fundamental: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19).
No arrependimento verdadeiro que, juntamente com a confissão, cura a alma de sua culpabilidade e lhe devolve a paz, há três elementos básicos:
1) Reconhecimento do pecado, falta ou imperfeição do caráter.
2) Tristeza pelo pecado.
3) Repúdio, isto é, desejo de abandoná-lo.
Não é mero temor ao castigo ou terror em face das consequências do mal praticado, mas uma tristeza pelo pecado em si, mágoa por haver ofendido a nosso amante Pai celestial. O mero temor pelos possíveis resultados não proporciona alívio nem atrai o perdão e a salvação. Ao contrário, submerge a pessoa na angústia. Tal é o caso de Judas, cujo medo o levou ao desespero e ao suicídio. Tal também o caso de Esaú, que só quis livrar-se das consequências da profanação em que incorreu ao vender os benefícios espirituais da primogenitura por um prato de lentilhas. Porém seu falso arrependimento não o fez odiar o pecado e abandoná-lo, mas persistiu numa vida depravada.
O arrependimento salvador que, permite ao Senhor proporcionar à alma Sua graça redentora, é, por outro lado, resultado da obra do Espírito de Deus no coração. Uma das funções do Espírito Santo é, conforme explica São João, convencer o homem do seu pecado (João 16:8).
Cada vez que o ser humano sente uma leve insinuação que no íntimo de sua consciência o faz experimentar pesar por haver agido mal, ou pelos defeitos de seu caráter, pode estar seguro de que se trata da obra benéfica e poderosa do Espírito divino que o está guiando ao arrependimento. Portanto, ao indivíduo compete responder-Lhe, pois de outra sorte, desprezando-O com indiferença, contrista o Espírito Santo e endurece seu coração, tornando-o menos sensível a essa voz celestial que o chama (Efésios 4:30).
Em compensação, quando o coração não se endurece, mas reconhece sua necessidade de Deus, quando cede à suave influência do Espírito Santo, o pecador começa a compreender a santidade da lei divina, e sente o terror de aparecer tal como é, com sua impureza, à vista de Deus. Anela ser purificado e restituído à glória do Céu, e coloca-se em situação de permitir ao Senhor favorecê-lo com Sua graça perdoadora e purificadora.
Um coração orgulhoso, cheio de presunção, não vê suas debilidades nem percebe seus pecados, fecha as portas para a graça de Deus. Por outro lado, o arrependimento sincero, a convicção e reconhecimento da própria pecaminosidade, ensejam a benção e favor divinos.
Para ensinar esta grande verdade Jesus relatou a seguinte parábola: “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um fariseu e o outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê, propício a mim, pecador ! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado” (Lucas 18:10-14).
De fato, o reconhecimento de nossa premente necessidade, e a contrição do coração, constituem o maior argumento ante o trono do Altíssimo, para conseguir a justificação por meio de Cristo, e por conseguinte, o perdão e a paz.
A Confissão
Jesus disse uma vez aos fariseus: “Os sãos não precisam de médico” (Lucas 5:31). Na realidade, a Bíblia nos ensina que “não há justo, nem seque rum…pois todos pecaram” (Rom 3:10 e 23). Porém lamentavelmente há pessoas que pensam estar sãs, e assim impossibilitam a maravilhosa ação terapêutica de Cristo, o grande Médico do Céu. O melhor remédio nada fará pelo enfermo que não reconheça sua condição e esteja disposto a tomar o medicamento.
A confissão é o segundo passo que o homem dá para alcançar a justificação pela fé. O pecador, arrependido, humilhado e contrito, consciente de seu pecado, apresenta-se diante do Senhor, e exercendo fé no sacrifício de Cristo, confessa suas faltas e perde perdão.
A confissão é o complemento indispensável ao arrependimento, para obter a justificação pela fé. “O que encobre as suas transgressões” – dizem as Escrituras – “jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
Sendo assim, como se deve fazer a confissão? Infelizmente, nesta matéria, assim como em várias outras, o cristianismo popular, apartando-se do claro ensinamento da Bíblia e do único método propiciado pelas Escrituras e reconhecido por Deus, incorreu num grave equívoco.
Conforme as Escrituras, o grande Livro de Deus, base única de nossa fé, a confissão auricular é de todo ineficaz e inoperante, e ademais, a experiência dá testemunho de seus graves prejuízos e más consequências.
A Bíblia ensina que a confissão deve ser feita a deus, não a um homem. Lemos: “Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (Salmo 32:5). Note-se aqui que a confissão é feita “ao Senhor” e não a um ministro.
Como demonstração categórica de que nenhum ministro tem a faculdade de receber confissões e pronunciar a absolvição, e que estas funções pertencem exclusivamente a Deus, vemos o claro ensino do próprio apóstolo São Pedro, que, ao condenar uma vez o delito de simonia, disse ao culpado: “Arrepende-te, pois, da tua maldade, e roga ao Senhor; talvez que te seja perdoado o intento do coração” (Atos 8:22). São Pedro não se arrogava atribuições de perdoar ou absolver a este pecador, e o instruiu para que se arrependesse e elevasse sua confissão diretamente a Deus.
Graças a Deus não necessitamos ir com as intimidades de nossa vida a um ser humano, tão falível quanto nós, mas podemos recorrer diretamente a Cristo, que é nosso Sumo Sacerdote e nosso melhor amigo. O homem perverteu o plano de Deus para obter sua libertação do sentimento de culpa. A confissão auricular e a psicanálise são deformações, substitutos pobres e inoperantes do método bíblico, autorizado pelo Céu, e único sistema eficaz.
À base de todo problema emocional há, em geral, um problema moral. À base de todo conflito há, de ordinário, a transgressão de um princípio moral. E o pecado é eliminado pelo arrependimento e confissão. A psicanálise não cura: só pode aclarar, na melhor das hipóteses, a confusão mental. A confissão auricular não cura a alma. Unicamente o arrependimento e a confissão, nos podem livrar do sentimento de culpa, se praticados conforme indica a Bíblia.
Método para Falar com Deus
O cristão tem o privilégio de falar com Deus como a um amigo e abrir-Lhe plenamente seu coração por meio da oração. A oração é a prece elevada ao Senhor de forma espontânea, e neste sentido diferencia-se fundamentalmente da reza, que é a repetição de uma fórmula escrita por outrem. É o diálogo livre da alma com seu Deus.
Pela oração expressamos louvores e gratidão a nosso pai Celestial, que nos cumula de graça, todos os dias. Em oração levamos a Deus nossas angústias, fardos e aflições, e Lhe apresentamos todos os problemas, pedindo-Lhe Sua graça, direção e ajuda, pois Ele tem uma solução para cada um deles. Pela oração colocamos, todos os dias, nossos planos aos pés de Cristo, para pedir-Lhe que nos guie pelas Suas providências.
Por meio desta conversação íntima com deus confessamo-Lhe de forma específica e detida todos nossos pecados, nossos erros, faltas, imperfeições, e Lhe pedimos perdão conforme a sua promessa. Pois a confissão não deve ser feita de modo ligeiro ou de forma descuidada, mas ser sincera, profunda, específica e mencionar pecados particulares.
É também por meio da oração que pedimos a Deus Seu poder e graça para vencer o pecado e sobrepormo-nos ao mal, para viver uma vida triunfante e feliz sobre a qual a tentação deixe de ter império.
A Benção do Perdão
São João escreveu: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). De sorte que, se nossa contrição é sincera, nosso arrependimento profundo e nossa confissão franca e completa, teremos fé em Cristo como nosso Salvador e abrigaremos a absoluta segurança de que Deus cumprirá Sua promessa; e antes de levantarmos os joelhos, agradeceremos a deus pela benção do perdão.
Saíremos de nossa audiência com deus, realizada na intimidade de nossa câmara secreta, totalmente aliviados, reconfortados e felizes, porque o peso da culpa terá desaparecido para sempre.
“Quanto dista o Oriente do Ocidente” – nos diz a Palavra inspirada – “assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103:12). “Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19). Graças a Deus por estas categóricas promessas. É realmente admirável o resultado do arrependimento e confissão: como põe em ação o amor e a misericórdia de Deus, e enchem a alma de paz.
Mahatma Gandhi, grande líder da índia, não era cristão, porém cria na paternidade de Deus. Certo dia, quando criança, furtou dinheiro de seu pai e comprou carne. Ao deitar-se naquela noite não tinha paz no coração. Depois de horas de agonia, saltou da cama e , não se animando a falar diretamente com o progenitor, escreveu a confissão.
Foi então à habitação onde este jazia enfermo, e lhe entregou a nota. À medida que este lia a confissão do filho, corriam-lhe profusamente as lágrimas pelas faces. O rosto triste, porém perdoador e cheio de amor daquele pai, nos dá uma imagem exata de nosso Pai celestial, que está desejoso de perdoar nossos pecados, porque nos ama entranhavelmente.
Com razão diz o salmista: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida, e te coroa de graça e misericórdia” (Salmo 103:2-4).
Quão desesperadora é a agonia do que não confessa seus pecados, e quão maravilhosos a paz e gôzo do homem que foi perdoado. Na experiência do rei Davi achamos um contraste notável e exemplificador. Vejamos seu estado antes de haver confessado seu pecado: “Enquanto calei” – disse ele “os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus gemidos todo o dia. … E o meu vigor se tornou em sequidão de estio” Achava-se enfermo, com os ossos envelhecidos, gemendo pelo tormento e angústia.
Porém logo se produz uma mudança admirável. Resolve confessar suas culpas. “Confessei-Te o meu pecado” – expressa ao relatar sua história – “e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado”.
Quando isto ocorreu, quando, contrito ante Deus, abriu-Lhe o coração e confessou sua maldade, foi alcançado pelas ondas do amor divino, cumpriu-se a promessa do Céu, e se sentiu amplamente perdoado e reabilitado, restituído à harmonia com o Pai celestial.
Depois desta experiência tão reconfortante, expressou Davi a felicidade e paz que o inundavam com estas palavras: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é encoberto.Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade” (Salmo 103:2-4, 32:3-5, 1 e 2).
Naturalmente para que possa ser exercido o perdão misericordioso de Deus em nosso favor, requer-se que, quando tivermos ofendido ao nosso próximo, além da confissão à Deus, confessemos também a nosso semelhante a falta, peçamos perdão e façamos, no possível, a reparação necessária. O apóstolo São Tiago nos instrui neste sentido: “Confessai, pois, os vossos pecados unas aos outros” (Tiago 5:16).
Além disso, é condição básica que nós mesmos estejamos dispostos a perdoar aos que tenham faltado conosco. Na oração magistral do pai Nosso, Cristo nos ensinou a orar desta maneira: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”. “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas” – continua dizendo Jesus – “Também vosso pai celeste vos perdoará; se , porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:12, 14 e 15).
Ninguém se desanime pensando que por natureza é rancoroso e portanto não pode perdoara seus semelhantes. Quando Cristo toma posse do coração, transforma sua natureza, e implanta no homem uma nova modalidade de vida, e o que de outra maneira é impossível, se torna perfeitamente natural. O fato é que não podemos receber o perdão de Deus e a paz se abrigarmos ódio e rancor. Muitas das angústias humanas tem sua raíz num espírito degenerado, que não se enterneceu pelo amor de Deus, que conserva sua velha natureza, e , portanto não perdoa nem esquece. Na experiência de tal pessoa não podem existir o gôzo e a felicidade que Cristo lhe quer dar.
Em resumo, pois, uma vez cumpridos estes dois requisitos, o arrependimento e a confissão, e mercê da fé que a pessoa exerce em Cristo, fica perdoada, reconciliada com Deus, justificada, e com direito à vida eterna pelos méritos da vida perfeita e morte expiatória de Jesus. E o coração se enche de paz e contentamento. Realiza-se plenamente, então, a experiência que é mencionada na Epístola aos Romanos: “Justificados, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom 5:1).
Um Caminho Sempre Livre
Ocorre sem dúvida às vezes que a pessoa que está atribulada pela convicção de sua culpabilidade, sente-se indigna de ira Deus e de buscar a Cristo para apresentar seu arrependimento na presença do pai e fazer a confissão de suas faltas. A fé nas seguras promessas de Deus deveria vencer este obstáculo, de vez que o Senhor está ansioso por receber-nos tais como somos, perdoando-nos, reabilitando-nos com Sua graça, e desejando recolher-nos nos braços de Seu amor e misericórdia. Por meio de nosso Salvador, o caminho a Deus está sempre livre.
Cristo conhece nossa condição e nos compreende, porque passou por todas as tentações. Portanto está em situação de nos ajudar. “Porque não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas, antes foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:15-16).
Em um dos livros cuja leitura tem feito maior bem neste mundo, depois da Bíblia, Caminho a Cristo, achamos estas palavras, escritas com toda devoção por sua autora, Ellen G.White, pessoa de vida piedosa e de profunda experiência cristã: “Quando virdes vossa pecaminosidade, não espereis até que vos tenhais melhorado. Quantos há que julgam não ser suficientemente bons para ir a Cristo! Tendes esperança de tornar-vos melhor mediante vossos próprios esforços? “Pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal”(Jer 13:23). Só em Deus é que há socorro para nós. Não devemos esperar persuasões mais fortes, melhores oportunidades ou um temperamento mais santo. De nós mesmos nada podemos fazer. Temos de ir a Cristo exatamente como nos achamos” (Caminho a Cristo pág.28).
“Jesus estima que a Ele nos cheguemos tais como somos, pecaminosos, desamparados, dependentes. Podemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, leviandade e pecaminosidade, e rojar-nos arrependidos a Seus pés. É Seu prazer estreitar-nos em Seus braços de amor, atar nossas feridas, purificar-nos de toda a impureza” (Caminho a Cristo, pág 50).
O maravilhoso amor perdoador de Deus nunca desiludirá ao penitente contrito. Pelo contrário, há grande gôzo no Céu por um pecador que se arrepende (Lucas 15:7). Isto é o que se depreende da maravilhosa parábola do filho pródigo, relatada pelo Mestre, cuja primeira parte transcrevemos a seguir:
“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte que me cabe dos meus bens. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente…Então caindo em si, disse: quantos trabalhadores de meu pai tem pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado seu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se” (Lucas 15:11-24).
Quando aquele filho mau compreendeu a condição lastimável na qual se encontrava, arrependeu-se e decidiu levantar-se e ira seu pai para confessar-lhe seus erros e faltas. Porém é maravilhoso o amor daquele pai que corre ao seu encontro, e nem sequer permite que termine seu discurso, mas com abundantes lágrimas de alegria, o estreita carinhosamente ao peito, ordena que lhe troquem os andrajos por um vestido novo, e ordena a preparação de um banquete para festejar o regresso do filho amado. O pai carinhoso é o amante Pai celestial.
Cristo quer aliviar-nos da pesada carga de nossas culpas; anela devolver-nos a paz, gôzo e felicidade. Quer reconciliar-nos plenamente com o Pai. Porém, espera nosso regresso. Como o homem da parábola, todos os dias espreita o horizonte para vislumbrar nossa silhueta. Prometeu perdoar-nos com Sua misericórdia infinita, e encher-nos da doce paz do Céu. Hoje mesmo podemos experimentara benção, a paz do perdão e libertação de todo sentimento de culpa, se nos prostarmos em oração secreta aos pés de Jesus. É maravilhoso aprendera dialogar com Ele, abrir-Lhe nosso coração, contar-lhe nossas lutas, confiar-Lhe nossos problemas, confessar-Lhe nossas faltas e perdir-Lhe perdão, e solicitaro poder do Céu para viver a vida cristã vitoriosa.
A Jesus se conhece, na verdade, de joelhos. Um ministro religioso que estava em visita a Copenhage, Dinamarca, enquanto transitava pelas ruas, chegou à catedral onde está a célebre estátua de Cristo, esculpida por Thordwaldsen. Deteve-se ali para examinar a excelsa beleza daquela peça extraordinária. Sua excelência artística sobrepujava toda descrição.
Porém notou que não podia ver bem o rosto de Cristo, pois Ele se achava inclinado para a terra. Acercou-se mais, e nem assim ainda podia observá-lo. Por fim notou um pequeno genuflexório aos pés daquele Cristo de pedra. Ajoelhou-se com reverência e viu o rosto, e tão só ali pode vê-lo e admirá-lo perfeitamente.
Só de joelhos, no maravilhoso diálogo da oração, se pode conhecera Jesus, nosso melhor amigo. Somente ali se chega a compreender Sua misericórdia e Seu amor perdoador. Só quando o coração está contrito e humilhado aos pés de Jesus, a alma se enche da doce paz do Céu. De Seu amável rosto irradia amor e bondade. Aprenda cada um de nós a manter esta íntima comunhão com Ele, e saia refrigerado com o gôzo e felicidade que este diálogo nos proporciona.
Extraído do Livro “Paz na Angústia”, de Fernando Chaij, CPB-1967.
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Erros e Acertos
Programa de 11/Abril/2012. Neste vídeo Padre Fábio de Melo fala a partir de sua música Ao coração, comentando sobre a necessidade que temos de constantemente avaliar nossa conduta, nossos erros e acertos, buscando sempre a melhoria como pessoa. Como em uma avaliação na escola, devemos nos dar uma nota, de acordo com aquilo que obervamos em nossas atitudes. Se esta nota for baixa, ela não pode servir para nos desanimar, mas sim deve ser enxergada como um incentivo para buscarmos a superação, a melhoria contínua.
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Maturidade nos momentos difíceis pode ajudar a superar as crises em todas as fases na relação
Todo relacionamento tem problemas, que são diferentes em cada fase do relacionamento. Se você se preocupa em fazer com que a parceria com sua amada dure, é preciso lembrar que a vida não é feita apenas de bons momentos. O alerta é da psicóloga clínica Mariana Chalfon, especializada em relacionamentos. Preste atenção às características dessas fases para derrubar os obstáculos que vão surgir.
Flerte e paixão
O flerte é um paraíso! Vocês são gentis, simpáticos, bem humorados e um parece ao outro a opção mais interessante que já apareceu na vida. Se ela aceitar seu convite para sair e vocês iniciarem um caso, tudo continua maravilhoso, mas pode ser a hora de cometer o primeiro erro. “Existe muita expectativa de ambos os lados. Geralmente, o que ocorre no começo de uma relação é que projetamos muita coisa e recebemos projeções”, diz Mariana. “Quando estamos conhecendo alguém, há um encantamento enorme. Criamos expectativas demais, que não são reais, na maioria das vezes".
Namoro
Com o namoro engatado, você cai na real. Mariana diz que muitos relacionamentos não passam do começo porque ambos notam que o outro não corresponde às tais expectativas. “É comum ouvirmos a reclamação de que o parceiro mudou, que no começo era diferente. Mas será que mudou mesmo?”. A psicóloga explica que, na verdade, o fato é que o casal passa a se enxergar como realmente é. “As projeções começam a cair por terra, mas esse é o verdadeiro relacionamento. Se você conseguir superar isso, o romance continua”.
Noivado
Se você decide planejar – de verdade – o casamento, é porque ainda está apaixonado e já conhece melhor a eleita. Só não se esqueça de que esse novo passo exige a reflexão de que muitas coisas mudarão. Agora, a relação será mais séria e, portanto, se há um compromisso de fidelidade, por exemplo, é bom que ele seja seguido. Mas, sobretudo, é preciso avaliar se os projetos de vida combinam para que o casamento seja possível.
Avalie se a futura mulher vai poder acompanhar esses seus projetos. “Podem ser projetos profissionais ou mesmo a realização de sonhos, como morar no exterior por um tempo, por exemplo. Pergunte-se se ela vai poder compartilhar tudo isso com você”. Com a intenção de casar, o aspecto financeiro também ficará mais importante.
“Há todo tipo de pessoa: os que pensam ‘o que é meu é meu’ ou ‘o que é nosso é nosso’”. A psicóloga diz que não existe um jeito certo, mas é preciso pensar como é cada um para haver um consenso. “Você percebe cedo se a mulher é do tipo que acha que o homem deve pagar a conta, se quer dividir tudo ou se faz questão de pagar a parte dela”. Isso é bem mais fácil de ser administrado no namoro; porém, morando juntos, as contas serão as mesmas. “Por isso, nessa etapa, é bom que isso seja conversado".
Casamento
Agora, a convivência é muito maior. Outros defeitos vão se revelar, problemas novos farão parte da vida do casal e a liberdade, sem dúvida, diminui. Lançar e receber olhares, por exemplo, vai continuar acontecendo – por mais que não passe disso. “Ninguém deixa a sexualidade em casa para ir trabalhar”, diz Mariana. “Todos vivem situações que convidam à sedução, eu posso escolher aceitar e não aceitar”. Mas se há o acordo de fidelidade, é melhor respeitar.
“Provavelmente, há esse acordo. Dizem que existe casamento aberto, mas nunca vi, só nos filmes e nas novelas”. O desejo de desrespeitar esse acordo é mais um obstáculo que pode colocar tudo a perder, por isso, pede reflexão. “O que está motivando o interesse por outra?”. Para enfrentar isso, lembre-se da importância que sua mulher tem na sua vida. “Veja se vale a pena trocar o que vocês viveram por uma aventura".
Filhos
Há quem diga que filho salva casamento, outros que afasta o casal; mas, na verdade, não é nem uma coisa, nem outra: é um degrau novo que, mais uma vez, pode dar origem a uma crise. “Os dois têm novos papéis e novas responsabilidades que, além de serem muito importantes, pesam muito no relacionamento”. Afinal, ambos estão preocupados com suas novas tarefas. Se vocês se afastarem com isso, calma! De novo, é hora de conversar e não mandar tudo pelos ares. “Em primeiro lugar, não coloque o outro como o culpado. Não faça uma competição para saber quem é o responsável pelo afastamento".
Um exemplo que Mariana dá é que a mulher, depois de parir, acha que não está mais atraente e o homem não a trata como antes. Ele, por sua vez, acha que ela só dá atenção ao filho e esquece que tem marido. “O casal não pode esquecer que essa família começou com eles dois, lá atrás. É saudável reservar momentos para conversar sobre essa nova condição, sobre os problemas e, também, para namorar um pouco".
Mariana também lembra que a gestação mexe muito com a mulher: na produção hormonal, na rotina, nas novas obrigações e até nas alterações no corpo. E, claro, tudo isso faz o humor dela oscilar. “Tenha paciência nesse período. Lembre-se de que um dia esses filhos vão crescer e vocês voltarão, novamente, a ser só os dois".
Casamento II
Depois de um tempo de casamento, as coisas ficam mais calmas. E essa é uma característica de casais com ou sem filhos. Muitos, entretanto, ficam desanimados com o fim do furor da paixão e pensam no fim. “É impossível viver sem rotina. Mesmo que sua vida seja uma desordem, essa bagunça vira a sua rotina”. Mas maturidade nessa hora é importante para não destruir o casamento, explica a especialista.
Segundo Mariana, é imaturo achar que vai viver o fogo da paixão para sempre. “A necessidade de estar bem o tempo inteiro, de uma maneira eufórica, é irreal. A vida é feita de momentos diferentes. Em alguns períodos, a vida é deprimente mesmo. Aprenda a enfrentar esses momentos! Ter coerência e honestidade consigo mesmo é o que vai ajudar a manter um relacionamento. É impossível não se desapontar nenhuma vez. O casal terá várias ‘separações’ e ‘casamentos’ ao longo da vida".
Fonte: Vladimir Maluf - iG Estilo
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Vivendo o amor
por Maria Isabel de Oliveira - marybelterapeuta@gmail.com
O amor é o segredo da vida, é a regra que resume todas as regras, é uma coisa composta de muitas coisas. É a verdadeira energia da vida, com todos os seus momentos de alegria e tristeza, esperança e medo. A vida é apenas a chance para aprender o amor, como o amor pode ser, como é e como foi. É a energia mais preciosa de todo o universo, o bálsamo que tem o poder de curar e de renovar, a chave que abre todas as portas. O amor é a energia indescritível e poderosa que flui em nosso ser e se irradia para toda a humanidade. Permite-nos ver além da forma humana de nossos irmãos e perceber a divindade que existe em cada um. Cria em nós um sentimento de unidade, plenitude e paz. Quanto mais nos sintonizamos com o amor e com a intuição da alma, mais simples se torna viver.
O nosso objetivo neste mundo deve ser aprender a amar. O amor é uma rica, forte e generosa expressão de nossas vidas - é a personalidade do homem em seu mais completo desenvolvimento.
O amor é o profundo desejo de ser uno com o todo, um enraizar-se na existência, e também um desejo de nutrição. A vida é o solo no qual as rosas do amor florescem e este torna-se a maior força curativa da vida. Aqueles que deixam de vivê-lo, permanecem vazios, irrealizados.
Quem vivencia o amor é alegre e gracioso e sua vida torna-se uma canção. No momento que alguém se apaixona, não é preciso declarar isso. Observa-se em seus olhos uma nova profundidade, em seu rosto uma nova graça, uma nova beleza e no seu andar, uma dança sutil. A pessoa se transforma. É como se a primavera se apoderasse de seu ser e as flores desabrochassem de sua alma.
O crescimento do amor só é possível em um ambiente amoroso, uma vez que a sua expansão necessita do mesmo tipo de pulsação em volta.
A palavra amor pode ter dois significados bem diferentes e opostos. Um, é amor como relacionamento, e, o outro, é amor como um estado de ser. Quando o amor se torna um relacionamento, às vezes, torna-se uma escravidão, porque existem expectativas, exigências, frustrações, e um esforço de ambos os lados para dominar, transformando-se numa luta pelo poder.
O amor como estado de ser é totalmente diferente. Significa que a pessoa está simplesmente amando e não criando um relacionamento a partir disso. O amor não exige nada, simplesmente compartilha e, o próprio compartilhar é a recompensa. Assim, ele se irradiará e não criará prisão alguma para ninguém.
Ele independe de relacionamento. É fragrância do próprio ser e é tão valioso, que deveria ser protegido de qualquer tipo de poluição, contaminação, de qualquer espécie de envenenamento.
Amar verdadeiramente é dar liberdade e não interferir na privacidade da outra pessoa. É respeitar a individualidade de cada um. Amor incondicional é amar aos outros, livre, plena e abertamente, sem expectativas, exigências ou restrições. É total aceitação e respeito, sem críticas ou julgamentos. O amor incondicional é constante e não pode ser ligado e desligado como o amor condicional.
O amor incondicional é a expressão da divindade que existe dentro de cada um de nós. É o amor que tudo abrange, aceita a tudo e a todos, mesmo, às vezes não aprovando. Ele é único e universal e está ao alcance de todos. É vitalizante e nos nutre. Não espera nem cobra nada em troca. É a própria razão de existir.
Amor condicional refere-se a impor condições a quem e quando amamos. É amar as pessoas somente quando elas preenchem certos requisitos que nós mesmos impomos, e, é controlar ou retirar o nosso amor quando as nossas condições não são aceitas. Quando nos libertamos das crenças e valores limitantes, a energia flui em nós, naturalmente. Sem as inibições que aprisionam nossa mente, nosso coração e nosso corpo, desenvolvemos a capacidade de sintonizar com a essência que está dentro das pessoas e das coisas, fazendo assim desaparecer o medo e as emoções, que nos impedem de sermos espontâneos. A precisão da espontaneidade é algo presente em toda a natureza e flui como uma dádiva do amor.
O amor é uma ligação vital com uma fonte de vida e alegria, quer essa fonte seja um indivíduo, uma comunidade, a natureza, o universo ou Deus. Amar abundantemente é viver abundantemente. Amor é vida.
Retirado da Monografia "Análise Bioenergética e Espiritualidade: Eis a questão" arquivada na biblioteca da UEMG - FaE- Belo Horizonte. Autoras: Leonila Maria Meinerz, Maria Coely de Matos, Maria Isabel de Oliveira, Maryalle Rabelo Pires Martins, Telma Drumond Carvalho.
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10 dicas de sexo tântrico
Atitudes simples para incorporar o tantra no dia a dia do casal
Alexandre Adoni, especial para o iG São Paulo
Bruno Zanardo/Fotoarena
A massagem é um dos principais recursos
do sexo tântrico
Você já deve ter ouvido falar que os praticantes de sexo tântrico têm a consciência corporal mais desenvolvida, que a energia produzida durante a relação gera disposição e que os orgasmos duram mais tempo. Tudo isso é verdade, garantem os especialistas. Mas, para chegar nesse ponto, é preciso investir em treinamento – e muitas vezes isso implica em rever o estilo de vida.
A massagem é um dos recursos principais do sexo tântrico, além disso, alguns exercícios mentais e corporais ajudam na ativação da energia sexual, a chamada “kundalini”. A prática é recomendada para todo tipo de casal disposto a aprender, sem limitações de idade ou preferências sexuais.
A psicóloga clínica Judy Kuriansky, autora do livro “O Guia Completo do Sexo Tântrico” (Editora Madras), e os terapeutas corporais Gabriel Saananda e Roberta Jaloretto, do Espaço Companhia do Ser, ensinam os dez primeiros passos para iniciantes, que buscam novas experiências prazerosas.
1. Tempo e sincronia
Reserve pelo menos um dia na semana para praticar a massagem tantra com seu parceiro. O horário da manhã é recomendado, após uma boa noite de sono. Antes de começar, Judy Kuriansky recomenda: “É preciso que o casal esteja na mesma sintonia. Inspirar e expirar juntos até estarem no mesmo nível energético”, diz.
2. Explore o outro
A mulher pode começar aplicando a massagem no homem. A terapeuta Roberta Jaloretto aconselha: “Toque todo o corpo dele buscando levar sensibilidade para partes que geralmente ficam esquecidas. A ideia é sensibilizar ‘o todo’ por meio de toques suaves, trabalhando a pele com toques bem relaxantes”, diz.
Bruno Zanardo/Fotoarena
O objetivo é promover sensações gostosas e estimulantes
3. Não tenha pressa
A massagem tântrica não combina com pressa nem pressão. É preciso saborear a experiência, o caminho, sem focar tanto na conclusão. Estar em posição de receber a massagem é especialmente benéfico para o homem, que aprende a controlar e prolongar o seu prazer. Ele deve ficar de meia hora até uma hora apenas curtindo os toques, sem ejacular. “É uma brincadeira que funciona como um treinamento”, ensina Gabriel Saanandra.
4. Deliciosos artifícios
Segundo Saanandra, você também pode utilizar as unhas, os cabelos ou um lenço de seda para fazer a massagem. “Isso faz com que a pele fique sensível e acorde – ele começa ficar arrepiado”. É recomendado utilizar texturas e brincar com as sensações de quente e frio; use a imaginação!
Bruno Zanardo/Fotoarena
Toques suaves com unhas, lenços e outros
5. Inverta os papéis
O homem também deve massagear a mulher: são toques longos e circulares, que ligam duas partes do corpo – enquanto uma mão sobe, a outra desce: o ombro com o bumbum, os genitais com a barriga, as costas com o abdome. Existe uma grande variedade de óleos especiais para massagem. Mas, na falta de algum produto específico, você pode usar o hidratante que tiver em casa.
6. Respire, suspire...
A respiração é parte importante durante todo o processo. A inspiração deve ser profunda e a expiração bem relaxada. “Trazer energia para dentro e relaxar na hora de soltar o ar”, ressalta Saanandra. Durante o ato, gema, suspire, não tenha vergonha de expressar as sensações boas da massagem por meio de sons.
7. Olho no olho
Olhar nos olhos é uma prática básica do sexo tântrico. Judy Kuriansky, autora de “O Guia Completo do Sexo Tântrico”, recomenda olhar fixamente para a chama de uma vela por algum tempo para desenvolver a concentração necessária para intensas trocas de olhares. É recomendável praticar o exercício antes de dormir. Você também pode, ao invés de olhar, ser receptiva e receber o olhar do outro.
8. Crie rituais amorosos
Tomar banho juntos, vestir aquela roupa especial, escolher um perfume estimulante... Esses pequenos ritos preparam para uma troca de amor mais íntima. O ambiente deve estar totalmente limpo, com luz na medida. A roupa de cama pode ser especial para a ocasião e, para aumentar o conforto, disponha também algumas almofadas. Posicione objetos que simbolizem os quatro elementos: uma vela para o fogo, um líquido para a água, uma folha para o ar, uma flor para a terra.
9. Entenda a filosofia tantra
“Sexo tântrico não é o sexo que as pessoas conhecem. O tantra busca ensinar e ajudar as pessoas a se excitarem com o afeto e não com o genital”, frisa Gabriel Saananda. A filosofia propõe uma maior conexão com o seu ser, expansão de consciência e percepção do corpo. “Dentro da terapia tântrica você vai aprender a lidar com suas sensações, a trazer intimidade para dentro da sua vida”.
Mais prazer e energia com sexo tântrico
10. Ache sua turma e um terapeuta sério
Participar de workshops e vivências tântricas é uma boa pedida para os novatos. Existe uma variedade de treinamentos – em grupo, individuais, para casais, de longa ou curta duração – que variam de acordo com a filosofia de cada espaço. Como não há uma certificação e nem uma licenciatura em terapia tântrica, fique de olho na hora de escolher um profissional. O especialista tem que ser habilitado em técnicas de massagem, com especialização em tantra, e é essencial que você se sinta confortável com ele. O toque faz parte da terapia, mas não há sexo envolvido durante as sessões. “Com o terapeuta você vai desenvolver a confiança e a técnica para que carregue isso com você e possa aplicar no dia a dia”, explica Roberta.
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Para saber mais sobre sexo tântrico:
Judy Kuriansky www.drjudy.com
Cia do Ser www.ciadoser.org
Source School of Tantra www.sourcetantra.com
Livro: “O Guia Completo do Sexo Tântrico” - (Editora Madras)
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Sexo Trântrico
Orgasmos múltiplos para o homem e para a mulher, sexo que dura horas sem que os parceiros sintam cansaço ou vontade de parar e troca de energias e carinho como principais objetivos. Parece a descrição da relação sexual perfeita e, graças ao tantrismo, é completamente possível. "Com o sexo tântrico a relação pode durar 30 minutos, duas horas ou o dia todo, não existe regra", disse o mestre Victor Lino, diretor da Prakriti Ioga e professor de sexo tântrico há oito anos.
"No sexo normal você tem um gasto de energia que, no caso do homem, é a ejaculação", disse. Na prática tântrica o homem não ejacula e, por isso, tem energia para manter o ato sexual por quanto tempo quiser. A pergunta que pode surgir é: "mas, então, o home não tem orgasmo?" A resposta é: "sim, ele tem. Mais de um por relação e mais intensos", segundo Lino. "A ejaculação não tem nada a ver com o orgasmo, ejaculação é eliminação de sêmen, o orgasmo acontece momentos antes. Quando ele não ejacula, tem mais orgasmos e proporciona mais para a mulher também, pois ele não precisa para pelo desperdício de energia", explicou o mestre.
Segundo Lino, os homens demoram, por vezes, mais de seis meses para conseguir controlar a ejaculação. "É uma coisa cultural. A dificuldade toda acontece pela cultura, a ligação que ele tem hoje com o sexo e ter que começar a ver diferente", disse. A nova visão consiste em interpretar o sexo com o objetivo de autoconhecimento, expansão da consciência, produção de energia, conhecimento do parceiro e evolução. "Quando existe o foco em valorizar a mulher, fazer com que a relação seja harmonizada, os dois caminham juntos, se chega ao sexo tântrico", disse ele.
Na intenção de poupar energia, as mulheres param de menstruar, segundo Lino. "Com tempo, elas conseguem até parar de ovular. Isso tudo sem qualquer remédio, apenas com as técnicas tântricas", disse o mestre. Porém, ele garantiu que quando decidir ela pode voltar a ter ovulação. "O sangue que ela perde causa um estresse no corpo que precisa arrumar formas para supri-lo", justificou.
O prazer
O criador de uma ideologia de sexo tântrico e coordenador do Centro Metamorfose, Deva Nishok, acredita na mudança de comportamento e aprendizado em relação a ejacular. "Trabalho sobre o ponto de vista de transcendência da energia sexual', disse ele. Nishok explicou que existe o sexo primitivo em que a partir de um estímulo o homem tem ereção e a mulher a lubrificação. "Ele vem instalado na máquina orgânica, é de fábrica. Então o homem sente compulsão por penetrar e a mulher por ser penetrada", descreveu.
Na visão tântrica, existe um estado de consciência capaz de sobrepor a esta força primitiva. "Quando o homem e a mulher conseguem, o ganho sensorial e da qualidade do prazer é astronômico. O orgasmo é muito maior, a qualidade e intensidade são superiores", disse. Segundo Nishok, o homem é capaz de obter orgasmos múltiplos ejaculatórios ou não, sem perder a energia.
"Os homens têm capacidade de ejacular até oito vezes. Através de alguns exercícios, o homem aprende a controlar o reflexo sobre os músculos ejaculadores e dominar o processo primitivo. Ele também aprende a ejacular, várias vezes na mesma relação, sem perder a energia", explicou. "Ele fica 2h com o pênis ereto, pois o fortalecemos com exercícios", completou.
Com o tantrismo, a mulher conhece o verdadeiro orgasmo. O prazer descrito pela mulher é, antes do conhecimento tantra, alimentado pela fantasia. "É um resultado da falta de educação sensorial. Damos início à sexualidade através da masturbação que exige fantasia para acontecer. Com isso o sexo fica atrelado à fantasia", afirmou. As técnicas de meditação mudam este conceito, no entanto, é preciso que os dois parceiros tenham conhecimento da filosofia tântrica.
Sexo tântrico: o passo a passo
A técnica nasceu no norte da Índia há mais de 5 mil anos, segundo Lino. Ao longo dos anos se desenvolveram várias vertentes para a filosofia. Nishok explicou que enquanto uma escola é baseada na aplicação psicológica, cheia de representação simbólica e aspectos mitológicos; outra se fundamenta no controle ejaculatório; uma tem um conceito mais filosófico que estuda vida, morte e renascimento; e a neotantra que é liberal.
Na escola de Lino as técnicas são físicas e de meditação, podem ser feitas em casal, em grupos ou individualmente. O curso tem duração de três meses. "Os alunos não chegam a ter relações sexuais durante as aulas, mas existem exercícios que usam massagens, estímulos e artefatos", contou.
Uma das atividades visa o trabalho da respiração - uma pessoa senta de frente para outra e se concentram na respiração mútua. "Em um momento levo diversos alimentos diferentes para os alunos, eles experimentam e vivenciam gostos. É uma aula de percepção", disse. Em outro exercício é ensinado uma massagem nos testículos que ativam os hormônios e também a movimentação dos quadris em harmonia com a respiração.
Os alunos de Nishok passam por meditação, trabalho com os genitais para vivências sensoriais e desenvolvimento da região durante dois anos de treinamento. O primeiro passo engloba o olhar e a respiração, segundo ele. "Os olhos têm um poder sexual que não é aproveitado. Usamos como expressão", disse ele. Depois, vem a audição que é trabalhada por meio de palavras e transmissão de sentimentos do orgasmo na forma linguística. O olfato também é estimulado com odores diferentes.
Então, chega a vez do tato, com foco na bioeletricidade do corpo. "O hormônio ocitocina, por exemplo, é produzido com o toque nos mamilos. Imediatamente com o toque é possível sentir uma mudança no corpo todo", disse Nishok. O clitórios é outra região trabalhada na fase do tato, com massagens. "Existem 12 mil fibras nervosas entrelaçadas, é muito sensível. O homem tem 6 mil fibras no tecido da glande peniana", comparou.
Uma técnica importante ensinada por Nishok é o estímulo do clitóris com sucções. "É como se fosse um sexo oral, mas muito distante destas lambidas que os homens acham que as mulheres gostam. É um movimento cirular com a língua e uma leve sucção ao mesmo tempo", descreveu. Segundo ele, neste processo, o homem aprende a encontrar onde está o estímulo do prazer na mulher, pois ele muda de região no clitóris.
"O homem precisa aprender a ler os sinais do corpo da mulher", disse. Antes da penetração, a vulva e o clitóris devem estar inchados e precisa existir lubrificação vaginal, de acordo com Nishok. Na penetração, não tem a compulsão do movimento. "Tudo é lento e espaçado, o ideal é aprender a ter o orgasmo ao mesmo tempo", disse.
As quatro posições
"Existem posições muito indicadas para determinados resultados". Em geral, quatro posições são as mais recomendadas em função do acesso a determinados pontos internos da musculatura vaginal das mulheres, segundo Nishok.
São elas: cachorrinho, em que a mulher fica em quatro apoios de costa para o parceiro; conchinha, em que ambos ficam deitados - o homem atrás da mulher; com o homem deitado de barriga para cima, a mulher sobre ele virada de frente para os pés do parceiro; e sentada sobre o parceiro deitado, mas, desta vez, de frente para a cabeça dele.
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