Devagarinho, a gente começa a sentir que algo precisa ser feito. Embora ainda não faça. Por medo da mudança, quando não dá mais para carregar tanto peso, a gente aprende a empurrá-lo, desaprendendo um pouco mais o prazer. Quase nem consegue respirar de tanto esforço, mas aguenta ou pelo menos faz de conta, algumas vezes até com estranho orgulho. Até que chega a hora em que a resistência é vencida. A gente aceita encarar o casulo.A gente deixa a natureza tecer outra história. A gente quer tecer junto. A gente permite que a borboleta aconteça.


Ana Jácomo

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