Cap. 1 Amar o homem que não corresponde a esse amor


Nesse capítulo, analisaremos a fundo as razões por que tantas mulheres, procurando alguém para amá-las, parecem encontrar inevitavelmente parceiros doentios e não afetuosos. Devemos ver o motivo, já que o relacionamento não satisfaz nossas necessidades, mas temos tanta dificuldade em acabar com ele.

Amar demasiado não significa amar muitos homens, ou apaixonar-se com muita freqüência, ou mesmo ter um grande amor genuíno por alguém.Significa, na realidade, ficar obcecada por um homem e chamar isso de amor, permitndo que tal sentimento controle suas emoções e boa parte do seu comportamento, mesmo percebendo que exerce influencia negativa sobre sua saúde e bem-estar, e ainda assim chando-se incapaz de opor-se a ele.Significa medir a i amor pela intensidade do seu amor pela quantidade de sofrimento.

Sofrimento que experimentamos no papel de salvadoras.
Mulheres que amam demais têm pouca consideração com sua integridade pessoal, dentro de um relacionamento. A dinâmica está por trás de muitas acusações em mulheres que amam demais. Culpando-nos, prendemo-nos a esperança de que seremos capazes de descobrir onde está o erro e corrigi-lo, controlando, dessa forma, a situação e fazendo o sofrimento cessar.

Se você já ficou obcecada por um homem, você deve ter suspeitado que a essência daquela obsessão não era amor, e sim medo.Nós que amamos obsessivamente somos cheias de medo – medo de estarmos sozinhas, medo de não termos valo nem merecemos amor, mede de sermos ignoradas, abandonadas ou destuídas.


Desenvolvemos uma preferência por relacionamentos difícies.

Todos temos reações emocionais adversas a palavras como alcoolismo, incesto, violência e vicio, e as vezes não conseguimos olhar para nossas proprias vidas de forma realista porque tememos que esses rótulos se apliquem a nos ou a pessoas que amamos.
Por outro lado, esses rótulos tão temidos podem não se aplicar à sua vida.

Crescer como mulher nessa sociedade e em tal família desajustadas pode gerar alguns padrões previsíveis. Clique aqui para conhecer alguma das características de famílias desajustadas.

“Quem tem sede demais não escolhe a água”
Com sede de amor achamos que o homem instável é excitante, o não-confiável é desafiante, o imprevisível é romântico, o imaturo é charmoso e o intelectual é misterioso. O homem zangado precisa de nossa compreensão, e o infeliz de nosso conforto. O homem inadequado precisa de nosso encorajamento, e o frio de nosso calor.
Infelizmente não podemos amar demais um homem, normalmente não podemos ama-lo de forma alguma.

Só podemos melhorar retirando sua atenção afetuosa de nossa obsessão por um homem e colocando-a na própria recuperação e na própria vida.

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